O smartphone é o dispositivo mais utilizado pelos executivos portugueses para aceder à informação online

Os dispositivos móveis vieram marcar tendências. Arriscamo-nos mesmo a dizer que o smartphone já funciona como que uma extensão do nosso próprio corpo, tal é a necessidade de estarmos sempre conectados à rede.

A utilização dos dispositivos móveis (smartphones, tablets ou laptops) para aceder à informação online não só fundou novos modos de sociabilidade –  na medida em que alterou a forma como comunicamos -, como também novas formas de interação com a informação.

Estas tendências verificam-se, também, junto dos executivos portugueses. É o que se verifica no estudo elaborado pela Impacting Digital, intitulado de “Hábitos de Consumo de Informação Online de C-Levels em Portugal” e que, entre outras conclusões, revela quais os dispositivos móveis de eleição de executivos portugueses para o acesso à informação, quais utilizam com maior frequência ao longo do dia e qual a altura do dia em que têm maior disponibilidade se dedicarem ao consumo de informação online.

 

Principais conclusões

 

O smartphone é o dispositivo mais utilizado para consumo de informação online

É da ordem das evidências, a portabilidade, a comodidade e os avanços tecnológicos associados ao smartphone, fazem deste dispositivo móvel o mais utilizado pelos executivos portugueses para aceder à informação online.

Em resposta à questão Quais os dispositivos que utiliza com mais frequência em cada altura do dia para aceder à informação online?” conclui-se que o domínio do smartphone é avassalador quando comparado com outros dispositivos.

Em entrevistas presenciais realizadas em paralelo com a recolha anónima de respostas via chatbot, falámos com Daniel Sá, diretor do IPAM, que nos afirmou que 80% da sua consulta de informação online é feita através de smartphone, 10% através de laptop e os restantes 10% através do tablet.

 

O laptop e desktop são os mais utilizados no período da tarde

Conclusão esta que nos leva a questionar o seguinte: estará a tarde reservada ao escritório?

António Alegre, CEO da Páginas Amarelas, sugere que sim. Afirma que é a partir do seu smartphone que consome a maioria da informação, consumo este feito essencialmente nos períodos da manhã, almoço e noite, não referenciando a tarde como um período importante no consumo de informação via smartphone.

Nuno Sequeira, Head of Digital da Brisa, reforça: Ao longo do dia tenho o meu laptop, ao fim do dia volto novamente à rotina do smartphone ou do tablet.” E, por último, em jeito de conclusão, Ana Bicho, CEO da Adclick, admite que por questões profissionais, 70% do seu consumo de informação online é feito via laptop.

Avaliando todas as respostas, quer dos questionários anónimos quer das entrevistas presenciais, concluímos que no período da tarde as preferências apontam para o computador – portátil (53%) ou fixo (29%) – e que ambos os dispositivos são mais utilizados no escritório; o que, por sua vez, nos remete para outra questão: será o período da tarde propício ao consumo de informação online por parte dos executivos em Portugal?

 

Executivos portugueses têm mais disponibilidade para o consumo de informação online a partir das 21h

Apesar da flexibilidade associada aos dispositivos móveis permitir o consumo de informação em qualquer lugar ou altura do dia (por exemplo, na pausa para o café ou entre reuniões), nem sempre há disponibilidade para tal.

62% dos executivos portugueses inquiridos afirmam ter mais disponibilidade para o consumo de informação online à noite, a partir das 21h.

Contudo, e apesar da maioria apontar o período da noite como aquele em que a disponibilidade é maior, de manhã (25%) e ao final da tarde (13%) também existe oportunidade para consultar informação online.

 

Sobre o estudo

 

Hábitos de consumo de informação online de C-Levels em Portugal” é um estudo realizado pela Impacting Digital com o objetivo de conhecer os interesses e perceber os hábitos dos executivos portugueses face à forma como consultam a informação online.

Saiba mais acerca de como os executivos portugueses utilizam os meios digitais para aceder à informação. Tenha acesso ao estudo completo aqui.