Como as pesquisas online ajudam um negócio a crescer

As pesquisas online são uma prática bastante comum entre os utilizadores da internet em todo o mundo. Ainda se lembra da última vez que utilizou a Google para pesquisar o que quer que fosse? Um restaurante para comer sushi, um “como fazer”, uma curiosidade ou até uma dúvida que surgiu numa conversa entre amigos?

Pois, tal como você, os seus clientes (ou potenciais clientes) também o fazem. Para os utilizadores, as pesquisas online são vistas como uma solução para qualquer problema e, para as marcas esta é, e sempre foi, uma excelente oportunidade para crescer e aumentar a notoriedade entre a gigante comunidade de utilizadores web.

E se as marcas soubessem como é que os utilizadores fazem as suas pesquisas online quando procuram serviços ou produtos idênticos aos que elas próprias disponibilizam?

No início deste ano, a Google lançou um curto vídeo de dois minutos que resume, na perfeição, os temas mais pesquisados ao longo do ano de 2016. Ora veja:

 

E aqui, questionamos novamente:

E se soubesse como é que os utilizadores procuram os serviços ou produtos da sua marca na internet?

 

As pesquisas online como fonte de informação para as marcas

A forma como as pessoas fazem as suas pesquisas online está a evoluir de dia para dia. As marcas têm de se adaptar às novas tendências de pesquisa online e construir a sua estratégia a partir daquilo que é o comportamento do consumidor.

O Analytics, o Adwords, as estatísticas das redes sociais e os surveys são, entre outras, excelentes ferramentas para estudar o comportamento do nosso público-alvo. Com elas conseguimos perceber, por exemplo:

  • Quais os seus interesses;
  • Quais os padrões de abordagem que mais os fazem clicar no nosso anúncio ou publicação;
  • Qual o tempo médio que passam no nosso site;
  • Qual a página dentro do site que gera mais visitas?

Estes KPIs, entre muitos outros, se forem bem trabalhados podem ajudar as marcas a canalizar melhor os seus investimentos e a ter sucesso na aquisição de clientes a um custo muito mais reduzido.


Contudo, não são só estas ferramentas que nos dão informações relevantes sobre o nosso público-alvo. A forma como este faz as suas pesquisas online diz muito sobre que estratégia devem as marcas utilizar para mais facilmente o alcançar. E não, não falamos apenas de keywords.

Falamos de tendências comportamentais, tendências que, ao longo do tempo, se foram moldando ao panorama da sociedade atual, uma sociedade totalmente digital, tecnologicamente evoluída e, acima de tudo, muito exigente. Tendências estas que se refletem na forma como as pesquisas online são feitas.

 

Tendências de pesquisas online

As tendências de pesquisa online que vamos abordar foram divulgadas pela Google e baseiam-se num fenómeno comportamental (estudado e tornado público  igualmente pela Google) conhecido como micro-momentos.

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Micro-momentos

Os micro-momentos, termo criado pela Google, definem uma tendência do comportamento do consumidor que, cada vez mais, procura informação sobre aquilo que está a fazer no momento (ex: procurar o parque de estacionamento mais próximo).

E os 4 tipos de micro-momentos mais evidenciados nas pesquisas online são:

  • I Want to Know (Quero saber)
  • I Want to Go (Quero ir)
  • I Want to Do (Quero fazer)
  • I Want to Buy (Quero comprar)

No seguimento das 4 categorias, aqui ficam os tópicos-chave mais pesquisados em 2016:

4 tendências das pesquisas online

Tendo em conta os micro-momentos e sabendo que o utilizador faz as suas pesquisas online conforme as suas necessidades momentâneas, aqui ficam 4 tendências que deve ter em conta quando estiver a definir a estratégia digital da sua empresa:

  1. O consumidor está mais exigente e espera encontrar informações cada vez mais customizadas;
  2. O consumidor está bem informado pois o acesso à informação está à distância de um “Google” e um “Google” está à distância de um smartphone. Hoje em dia é fácil estar bem informado.
  3. O consumidor quer informações locais e conta que o seu browser lhe responda rapidamente quando pesquisa por “restaurantes próximos”. Hoje em dia, com a geolocalização, já é possível.
  4. O consumidor está sempre online e quem decide quando aceder à informação é ele próprio. Para além de que imprevistos acontecem e nunca se sabe a que horas irá precisar de uma farmácia aberta às 5h00!

 

Uma oportunidade para crescer

Não há como travar as mudanças no comportamento do consumidor, mas há como prevê-las e como nos prepararmos para elas. Se analisarmos bem as 4 tendências acima mencionadas concluímos que o consumidor está mais curioso e, cada vez mais, procura experiências personalizadas e soluções imediatas. E é exatamente aqui que as marcas devem atuar e encarar este desafio como uma oportunidade para crescer.

 

“Os consumidores estão no poder. Eles sabem muito mais acerca da sua empresa do que você próprio. No passado, a única coisa que se sabia sobre uma empresa era o que ela nos dizia naquele anúncio de TV de 30 segundos.”

Philip Kotler

As 10 vantagens de apostar em negócios online

A par da revolução tecnológica e do ritmo acelerado a que esta avança, começam a ganhar força os negócios online que, cada vez mais, atraem não só a atenção dos consumidores como também das marcas.

Nos dias de hoje, e no papel de marca, saber adaptar-se ao comportamento do consumidor é uma virtude, nomeadamente ao comportamento do respetivo target.

Como consequência, muitas marcas em todo o mundo, ao notarem que o comportamento de compra do consumidor tinha evoluído para o online, adotaram o digital não só para se promoverem mas também para passarem a disponibilizar os seus produtos ou serviços.

Não há margem para dúvidas, os negócios online há muito que são uma mais-valia para as marcas que neles apostam.

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Apostar em negócios online, porquê?

 

1. Curto prazo de implementação

Nos negócios online tudo é mais simples, ao contrário dos negócios físicos onde os prazos são sempre mais demorados devido a burocracias complexas, legislação confusa, incompatibilidade de horários ou até mesmo a falta de recursos.

 

2. Maior alcance

No caso dos negócios físicos o poder de alcance de clientes é, na sua maioria, municipal ou regional dependendo da sua logística. Em contrapartida, os negócios online permitem atingir consumidores do país inteiro ou, se assim se pretender, em qualquer parte do mundo.

Ao possibilitar um alcance global, a internet permite ainda que as lojas online sejam acedidas por diversos consumidores a qualquer momento e em qualquer lugar, ajudando assim a aumentar as suas taxas de conversão e a conquistar mais clientes.

 

3. Mais informação

Acrescentar valor à experiência de compra é sempre um ponto a favor da marca. Os negócios online podem proporcionar uma melhor experiência de compra ao consumidor oferecendo-lhe informação sobre o produto ou serviço pelo qual há interesse. Alguns exemplos podem ser os testemunhos, as reviews e informação mais técnica sobre o produto.

 

4. Disponibilidade total

Sem barreiras horárias, os negócios online estão disponíveis 24 sob 24 horas. Com as suas campanhas de marketing a correr, o consumidor apenas precisa de uma ligação à rede para adquirir os seus produtos ou serviços.

Dependendo do tipo de negócio, o atendimento pode ser personalizado através da automação de marketing que, por meio de mecanismos de respostas automáticas (ou chatbots), ajudam a gerar um maior número de leads a um custo de aquisição mais reduzido.

 

5. Fácil gestão de recursos humanos 

A gestão de um negócio online não requer, necessariamente, uma equipa. Contudo, e mais uma vez, tudo vai depender do tipo de negócio que é. Existem, portanto, menos encargos com os recursos humanos.

 

6. Possibilidade de analisar a concorrência

Ter concorrência é inevitável para qualquer negócio no entanto, e no caso dos negócios online, torna-se mais fácil estudar não só os consumidores como também os concorrentes. É possível analisar os preços praticados pela concorrência, a forma como constroem as suas campanhas, verificar as reviews dos clientes e, claramente, aprender com os erros e com os sucessos.

 

7. Variedade de produtos

Quando o consumidor procura um produto numa loja física é necessário que este esteja disponível para que haja uma experiência sensorial. Nos negócios online, e uma vez que essa experiência não existe, é possível ter uma maior variedade de produtos mesmo que estes ainda não existam fisicamente em stock.

Neste modelo de negócio há que ter em conta que quanto maior for a variedade de produtos, maior será a possibilidade de aumentar as vendas.

 

8. Custos operacionais mais baixos

Nos negócios online os custos operacionais são mais baixos:

  • Não há encargos com imóveis;
  • Não há encargos salariais;
  • Não existem despesas fixas (água e luz);

Existem sim outro tipos de custos, como por exemplo, custos com anúncios Adwords, Facebook Ads, Instagram Ads, e-mail marketing, estratégias digitais, etc. Contudo, todos estes gastos têm uma muito maior probabilidade de gerar leads do que propriamente os custos operacionais de manter uma porta aberta.

 

9. Preços mais atraentes

Se o custo operacional é mais reduzido, as marcas têm a possibilidade de estabelecer preços mais atraentes. E com toda esta evolução tecnológica, inclusive na banca, hoje em dia já é possível fazer pagamentos online das mais variadas formas, todas elas seguras.

 

10. Segmentação e mensurabilidade

A partir do momento em que existe um contacto individual com cada utilizador e através da utilização de determinadas ferramentas, os negócios online possibilitam fazer o tracking do comportamento dos utilizadores que visitaram o seu site. A partir daqui, a tarefa de traçar um perfil para o seu público-alvo torna-se simples e a estratégia a utilizar a seguir, com cada um desses perfis, mais eficaz.

Para além disso, todos os negócios online podem ser controlados através de ferramentas de análise de dados que facultam às marcas uma visão geral do seu desempenho, como por exemplo a faturação mensal, tráfego no site, volume de vendas, ROI, etc.

 

 

A transformação digital nas lojas físicas é um processo cada vez mais comum, principalmente para aquelas marcas que tiveram o seu boom até à massificação do acesso à internet.

Os negócios online estão na linha da frente e ainda há muitas oportunidades por explorar nesta área.

“Marketing is not the art of finding clever ways to dispose of what you make. It is the art of creating genuine customer value.”

Philip Kotler

A importância do funil de vendas para os negócios

Num mundo cada vez mais tecnológico em que os hábitos do consumidor são constantemente influenciados, surge a necessidade de as empresas estruturarem o seu próprio funil de vendas para conseguirem obter vantagem competitiva.

A par de um consumidor cada vez mais exigente e conectado, com uma crescente necessidade de pesquisar os reais benefícios que pode obter com determinado produto ou serviço, finalizar uma venda torna-se cada vez mais difícil e demorado para as empresas.

É por isso que as empresas devem olhar para o funil de vendas como uma ferramenta importante na definição e otimização dos processos de vendas, de forma a alcançarem resultados mais consistentes.

O que é o funil de vendas?

O funil de vendas é um processo estratégico que serve, nada mais nada menos, para acompanhar os utilizadores desde o primeiro contacto com a empresa até ao momento da compra.

Por norma, o número de prospects é sempre superior ao resultado da conversão, isto é, o número de clientes conseguidos através do formulário do nosso site é muito menor que o número de utilizadores que visitaram esse mesmo site mas que, no entanto, ficaram pelo caminho e não foram convertidos ao estágio final do processo de venda – clientes.

E é justamente o funil de vendas que ajuda a identificar os vários estágios de interesse de um prospect, apoiando as equipas de vendas a detetarem a qualidade das leads e a canalizarem os seus esforços com aqueles que realmente têm potencial para serem convertidos em clientes.

Há que ter em conta que as leads têm uma mentalidade diferente em cada uma das etapas do funil de vendas, procurando por isso informações diferentes e adotando um comportamento específico. Como tal, as empresas devem ter a capacidade de moldar o seu discurso e, idealmente, de criar conteúdo específico e personalizado para cada uma das etapas do funil.

No geral, o funil de vendas é composto por 4 etapas estratégicas:

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As 4 etapas gerais do funil de vendas

1. Atrair visitantes

A primeira etapa do funil tem como objetivo atrair visitas ao site e despertar nelas a necessidade de conhecer um pouco mais sobre o produto ou serviço que estamos a oferecer. É, por isso, importante estruturar bem a estratégia que vai ditar o primeiro encontro entre o prospect e a marca.

Os visitantes chegam a esta fase por diversos caminhos que, no Marketing Digital, são conhecidos com fontes de tráfego. Esta fonte de tráfego pode ser paga ou orgânica (tudo vai depender da estratégia e do budget disponível) e engloba, por exemplo, os anúncios pagos, a utilização de técnicas SEO, a atividade em redes sociais, a disponibilização de e-books, o desenvolvimento de conteúdos, etc.

O objetivo desta etapa é levar a lead até à etapa seguinte, a conversão.

2. Converter leads

Depois de atrair as leads, é preciso estabelecer um relacionamento de proximidade cujo objetivo é o de as preparar para a compra e fazê-las avançar de etapa.

Este processo é conhecido como a nutrição de leads (nurturing) e tem como base o envio automatizado de conteúdos direcionados aos interesses de cada lead, alimentando a necessidade de compra.

É nesta etapa que se realiza a qualificação de leads. Primeiro é feita a segmentação de acordo com cada perfil e respetivos interesses e só depois se determina se estão, ou não, preparadas para entrarem na próxima fase do funil.

3. Fechar oportunidades

Esta é a etapa do funil de vendas em que se concretiza, efetivamente, a venda. Se a lead chegou até aqui é bem provável que a sua intenção de compra seja séria. Cabe então à equipa de vendas entrar em ação e fazer o seu papel.

4. Fidelizar clientes

Aqui, a prospect já não é prospect para passar a ser cliente. O funil de vendas foi bem sucedido e as equipas de marketing e vendas estão de parabéns. Contudo, é fundamental que se continue o processo de nutrição, com um conteúdo diferente e com objetivos diferentes: reter o cliente, estimular a compra de novos produtos ou serviços e recomendação de novos clientes.

É muito importante que haja um trabalho contínuo entre as equipas de marketing e vendas.

5 benefícios da utilização do funil de vendas

Se o funil de vendas estiver alinhado com o objetivo da empresa e das equipas, e se for bem trabalhado no seu todo, pode trazer excelentes resultados para o negócio. Estes são 5 dos principais benefícios da utilização do funil de vendas:

  • Alinhamento das equipas de marketing e vendas;
  • Crescente know-how acerca do comportamento das leads;
  • Maior eficiência na aquisição de clientes;
  • Análise objetiva das taxas de conversão;
  • Identificação de novas oportunidades de negócio

É importante que as empresas acompanhem e avaliem todas as etapas do funil de vendas continuamente, de modo a que consigam identificar quais as estratégias que não estão a ser eficazes, ferramentas que não estão a funcionar como o esperado e que metas não estão a ser cumpridas. 

Concluindo…

Agora que já detalhamos a importância do funil de vendas para os negócios, concluímos que este é um ótimo aliado para conhecermos melhor as nossas leads e para nos facilitar o processo de criação de conteúdo adequado e personalizado a cada etapa do processo de vendas.

Vale a pena referir também que, apesar de nem todas as leads se convertem em clientes, quanto mais as nutrirmos, mais probabilidade temos de gerar oportunidades de negócio.

 

“The aim of marketing is to know and understand the customer so well the product or service fits him and sells itself.”

Peter Drucker

Do tradicional ao digital: A evolução do marketing

A evolução do marketing

Poderíamos ficar horas e horas a falar sobre a evolução do marketing, escrever meia dúzia de artigos e esmiuçar a história de cada uma das fases pelas quais o marketing já passou. Contudo, a nossa abordagem ao tema vai-se focar num único objetivo, o de responder à questão:

Por que é que o marketing digital deve fazer parte da estratégia de marketing da sua empresa?

Para responder a esta questão, ao longo do artigo vamos abordar não só a evolução do marketing, mas também a evolução do comportamento do consumidor e qual a relação entre ambos.

 

A evolução do marketing: do tradicional ao digital

A evolução do marketing tem-se notado ao longo dos anos e o ritmo com que avança, especialmente após a disponibilização em massa do acesso à Internet, é realmente alucinante.

Muito resumidamente e em linhas gerais:

  • 1450 – Gutenberg inventa a prensa tipográfica.
  • Séc. XVII – Surgem os primeiros jornais e revistas.
  • Séc. XIX – Tornam-se populares os cartazes e os outdoors publicitários.
  • Finais do séc. XIX e séc. XX – Surgem novos meios de comunicação (rádio, televisão e telefone) e com eles, novas formas de promoção (anúncios de som e imagem e telemarketing).
  • 1941 – É transmitido o primeiro anúncio de televisão.
  • 1981 – A IBM apresenta o primeiro computador pessoal e, três anos depois, a Apple lança o primeiro Macintosh.
  • Década de 90 – Ocorre o boom da Internet.
  • 1994 – É enviada a primeira mensagem automatizada via e-mail em grande escala.
  • 2002 – Surge o primeiro smartphone. É durante a primeira década do século XXI que se dá a grande revolução dos smartphones.
  • 2007 – Apple apresenta o primeiro iPhone.

O marketing digital

A massificação do acesso à Internet, a disponibilização de computadores pessoais no mercado e a entrada dos smartphones no quotidiano das pessoas constituíram uma revolução cultural que, por sua vez, veio alterar o comportamento do consumidor e, como consequência, a forma como as marcas comunicavam e promoviam os seus produtos ou serviços.

Podia-se prever uma mudança gigante no que iriam ser as novas estratégias de marketing nas empresas. Só não se podia prever a velocidade com que o digital se impunha, mesmo que indiretamente, na vida do consumidor evoluindo, assim, as suas necessidades e moldando os seus interesses.

A evolução do marketing tinha alcançado o digital, surgindo então o que hoje conhecemos como marketing digital, que pode ser definido como a utilização de ferramentas digitais para promover produtos ou serviços.

 

O comportamento do consumidor

Quantas vezes saímos de casa sem o nosso smartphone? A maioria das pessoas provavelmente irá responder “nunca”. E é partir daqui e da rotina que adotamos que podemos verificar que o comportamento do consumidor mudou. E se não estamos com o smartphone estamos com o tablet, e se não for o tablet é o computador portátil.

É a partir daqui que se justifica o uso do marketing digital em detrimento do marketing tradicional.

Uma das peculiaridades do marketing na era digital prende-se com o fato de que são os consumidores a guiar o comportamento das marcas. Por exemplo:

  • Da utilização massiva dos motores de busca, surge a preocupação com o SEO;
  • Da grande afluência dos blogs, surge uma nova estratégia – o Content Marketing;
  • Da popularidade do Facebook, Twitter, Instagram e afins, surge a necessidade de otimizar a Gestão de Redes Sociais;
  • Da quantidade de adeptos do Youtube, surge a incorporação do vídeo às estratégias de marketing;
  • Da massificação do uso do smartphone, surge a necessidade de adotar um Responsive Design para qualquer website.

A quantidade de informação que existe hoje em dia tornou os consumidores mais céticos, desconfiados e, acima de tudo, mais exigentes. E cabe às marcas adaptarem-se a esta nova realidade.

 

Então, por que é que o marketing digital deve fazer parte da estratégia de marketing da sua empresa?

Tendo em conta os temas abordados ao longo do artigo – a evolução do marketing, a evolução das ferramentas de marketing e a evolução do comportamento do consumidor, – em apenas cinco palavras conseguimos perfeitamente resumir o motivo que nos faz dar tanta importância ao marketing digital e que responde à pergunta acima:

“Be where your client is!”

 

Para saber mais acerca de marketing digital e de como aplicar a transformação digital na sua empresa, fale connosco!

Como utilizar os algoritmos de redes sociais a favor da sua marca

O que são algoritmos de redes sociais?

Já alguma vez parou para pensar na quantidade de publicações que é feita diariamente no Facebook? Ou no Twitter? Ou no Instagram?

Só para ter uma ideia:

  • São feitas 5 mil milhões de publicações diárias no Facebook.
  • São feitas 500 milhões de publicações diárias no Twitter.
  • São feitas 60 milhões de publicações diárias no Instagram.

É impossível, para um utilizador normal de redes sociais, conseguir visualizar todas as publicações que são feitas num dia no Facebook, por exemplo. E foi por isso, aliado à importância da experiência de utilização, que as redes sociais desenvolveram os seus próprios algoritmos.

Os algoritmos de redes sociais são uma forma de priorizar publicações e atuam de forma a apresentá-las por ordem de relevância e não pela ordem cronológica. Dado estes algoritmos terem por base os interesses dos utilizadores, para cada utilizador existe, então, um algoritmo único.

Como referimos, a experiência de utilização é bastante importante hoje em dia, e foi antecipando esta situação que as redes sociais desenvolveram os seus algoritmos, com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência ao utilizador não lhe mostrando conteúdo que, para ele, não tem qualquer interesse.

No fundo, e muito resumidamente, os algoritmos de redes sociais assumem-se como ferramentas que selecionam por nós o que queremos realmente ver.

Redes sociais diferentes, algoritmos diferentes

Tal como cada utilizador tem o seu próprio algoritmo, cada rede social também. Um algoritmo não é algo transversal a todos os públicos, a todas as plataformas. Um algoritmo é criado com base em necessidades e interesses, e, se os utilizador os têm, as plataformas também.

Neste artigo explicamos como funcionam os algoritmos de três conhecidas redes sociais: o Facebook, o Twitter e o Instagram.

Quer saber mais sobre transformação digital?

Facebook

O algoritmo do Facebook foi desenvolvido com base no comportamento dos utilizadores quando navegam nos seus feeds de notícias. São mais de 100 mil variáveis que atuam em conjunto de forma a traçar um perfil para cada um destes utilizadores e assim perceber que conteúdo lhes mostrar, satisfazendo as suas necessidades e interesses.

Alguns exemplos com os quais estamos mais familiarizados, e que servem para “hackear” os interesses dos utilizadores, são as interações com as publicações (um like é uma interação). E cada interação tem o seu grau de relevância, sendo que as interações com as quais o utilizador perde mais tempo, tendencialmente valem mais.

A ordem é esta:

  1. Partilha
  2. Comentário
  3. Like
  4. Clique
  5. Visualização

Isto é, uma partilha vale mais que um comentário, um comentário vale mais que um like e assim sucessivamente.

Para além das interações, o algoritmo do Facebook atua também na fonte da publicação. Por exemplo, prioriza os vídeos que são publicados diretamente na rede social, em vez dos vídeos que são partilhados através de outros sites, o mais comum é o Youtube.

Os algoritmos de redes sociais, do Facebook e não só, estão em constante evolução e é crucial acompanhá-la de forma a não ficarmos ultrapassados e estagnados no tempo. Partilhamos agora 3 marcos importantes na história da evolução do algoritmo do Facebook:

  • Em 2007, o botão “Like” é implementado. Esta foi a primeira mudança significativa do algoritmo, que permitiu à rede social mostrar apenas os conteúdos de maior relevância para cada utilizador;
  • Em 2015, passou a ser possível para o utilizador selecionar quais as páginas e perfis cujas atualizações fossem visualizadas em primeiro lugar;
  • Em 2016, foram lançados os famosos botões de reações de forma a medir o nível de envolvimento do utilizador para com a publicação;
  • Recentemente, foi criada a opção “Preferências” que permite personalizar o feed de notícias.

Instagram

Antes do Instagram ter sido comprado pelo Facebook em 2012, estimava-se que 70% das publicações não eram visualizadas no feed, uma vez que este funcionava por ordem cronológica, isto é, as primeiras publicações a aparecer eram sempre as mais recentes.

A partir de 2012, o Instagram passou a ter os mesmos cuidados que o Facebook tinha com os seus utilizadores, tendo como base a otimização da experiência. E foi a partir daqui que o algoritmo do Instagram passou a ordenar as publicações por nível de envolvimento, tal como já fazia o Facebook.

A consequência? Está à vista! São mais de 700 milhões de utilizadores a nível mundial (dados de Agosto de 2017), o dobro do que se registou em 2014!

Twitter

O Twitter foi criado em 2006 e ao longo do tempo foi aperfeiçoando o seu algoritmo. Mais uma vez, com a preocupação de proporcionar uma melhor experiência aos seus utilizadores. As mudanças mais relevantes do algoritmo do Twitter foram desenvolvidas muito recentemente e atuam no timeline da rede social:

  • Em 2015, surge o “enquanto esteve ausente”, muito útil para sabermos o que se passou enquanto não estivemos online nas páginas ou perfis com os quais temos mais interação;
  • Em 2016, surge o “mostrar os melhores tweets primeiro”, baseado na relevância de conteúdo para cada utilizador e mostrando em primeiro lugar os tweets das páginas ou perfis que mais interagimos.

A importância dos algoritmos para as redes sociais

Os algoritmos de redes sociais servem essencialmente, e como foi referido ao longo dos exemplos, para melhorar a experiência do utilizador. No entanto, e se passarmos a ver os benefícios da utilização de algoritmos da perspetiva das redes sociais, percebemos que há muito mais para além da otimização da experiência. Ao utilizar algoritmos, as redes sociais conseguem:

  • Fidelizar utilizadores, porque a experiência de utilização é melhorada;
  • Aumentar o número de marcas anunciantes, porque existem utilizadores para verem e comprarem os seus produtos ou serviços e a informação é mostrada de forma segmentada;
  • Aumentar o número de utilizadores ativos, porque, com toda esta evolução, as redes sociais conseguem centralizar os canais de distribuição do conteúdo (exemplo: não precisamos do Youtube para partilhar um vídeo, o Facebook permite fazer upload direto

Como utilizar os algoritmos de redes sociais a favor da sua marca

Os algoritmos implementados pelas redes sociais vieram promover a segmentação do conteúdo que é consumido pelos utilizadores. E esta segmentação de conteúdo resultou, obviamente, numa (cada vez maior) necessidade de segmentar os utilizadores e os seus interesses.

Leia o nosso artigo sobre como conquistar clientes através da segmentação

Do ponto de vista das marcas, os utilizadores de redes sociais são considerados como potenciais clientes. O desafio aqui passa então por conseguir alcançar esses potenciais clientes e convertê-los em clientes.

Os algoritmos de redes sociais podem ser utilizados a favor das marcas na medida em que é possível aumentar o alcance orgânico das publicações sem gastar um único euro em anúncios. Como?

  • Criar conteúdo de interesse – Se o seu conteúdo for de encontro aos interesses do seu público-alvo, mais este se envolverá e mais alto será o nível de engagement;
  • Escolher bem os canais – De que adianta estar em todas as redes sociais se não as consegue trabalhar como deve ser? Mais vale ter bons resultados em apenas uma rede social do que não ter quaisquer resultados e estar em todas;
  • Estar atualizado – Como já referimos, os algoritmos de redes sociais estão em constante mudança e são atualizados de dia para dia, por isso, o melhor conselho que podemos deixar é que se mantenha atualizado.

Encare os algoritmos como uma oportunidade de crescer e aumentar o engagement com os seus followers.

Saiba aqui como aumentar a sua audiência

“Os algoritmos são, em suma, um incentivo às boas práticas de segmentação do público-alvo e criação de campanhas e conteúdos relevantes, essenciais para garantir bons resultados com a utilização de uma estratégia de Marketing Digital.”

6 erros mais comuns no Marketing Digital

Decidiu investir numa estratégia de marketing digital, e agora?

Temos abordado, por excelência, temas relacionados com o Marketing Digital. Falamos de estratégia, de tendências, de casos de sucesso, de casos de insucesso, etc.

Hoje vamos abordar este assunto de uma maneira diferente, partilhando os 6 erros mais comuns no Marketing Digital que deve evitar.

Existem empresas com produtos e serviços com um potencial incrível mas que não conseguem ter uma cota-parte no mercado em que se inserem. Os motivos que justificam este fracasso podem ser imensos, veja, a seguir, os mais comuns.

Quer saber mais sobre transformação digital?

Os 6 erros mais comuns no Marketing Digital que deve evitar

1. Ignorar o público-alvo

Este é um erro bastante comum. As empresas pensam que o perfil do seu consumidor atinge todas as idades, sexos, profissões, países, etc., contudo (e arriscamo-nos a dizê-lo) isso nunca acontece. Qualquer produto ou serviço tem um público-alvo sendo crucial saber segmentá-lo, alcançá-lo e comunicar com ele.

Saiba como segmentar a audiência

2. Não ter objetivos traçados

Um erro muito comum é o “copy paste” de estratégias. Isto acontece quando as empresas ignoram o mercado em que atuam para explorar as possibilidades do digital tendo como referência grandes marcas. A imitação de estratégias é, de facto, uma estratégia preguiçosa e que não traz quaisquer benefícios a quem a adota.

3. Dar pouca importância às redes sociais

Reverta esta situação:

  • Seja dinâmico nas suas publicações;
  • Desenvolva relações com o seu público-alvo (responder a comentários é uma boa opção);
  • Utilize os artigos do seu blog ou site para fazer partilhas;
  • Se a interação for mínima, aposte em anúncios pagos (pelo menos até aumentar o nível de interação e de seguidores).

Cada rede social tem as suas próprias características e públicos muito diferentes.

Por exemplo, o LinkedIn permite ter uma presença online mais profissional onde o recrutamento e a angariação de novos negócios e parcerias se torna mais fácil.

O Twitter, por sua vez, permite manter uma comunicação instantânea e mais direta com o público, enquanto o Google+ admite melhores resultados nas pesquisas do Google.

E é, exatamente por toda esta diversidade, crucial definir objetivos estratégicos para cada rede social em que estejamos presentes.

4. Ignorar Estatísticas

A evolução do marketing digital tem-nos premiado com ferramentas essenciais para medir desempenhos, perceber onde estamos a falhar e onde se encontram as oportunidades.
Sabia que é possível saber quantas pessoas visitaram o nosso site? E até traçar um perfil para cada visitante de forma a sabermos quais os seus interesses?

Monitorizar resultados torna-nos mais eficientes.

Estes são alguns dos KPIs que devemos ter em conta:

  • Impressões;
  • CTR (click-through-rate ou taxa de cliques);
  • Bounce rate (taxa de rejeição);
  • Returning visitors (visitas repetentes);
  • Traffic Sources (fonte de tráfego);
  • Perfil do nosso lead.

São estas pequenas coisas que, no fim, ditam se fomos bem sucedidos e se tivemos retorno sobre o nosso investimento (ROI).

5. Ter publicidade exagerada

Ter publicidade externa (como por exemplo banners e pop-ups) no nosso site é sempre uma boa forma de rentabilizar a plataforma.

No entanto, há que ser cauteloso e fazer as coisas de forma equilibrada. Não é agradável para o consumidor navegar num site onde tem de estar constantemente a fechar publicidade. Esta situação pode suscitar pequenas irritações e fazer com que o utilizador não volte ao nosso site. 

6. Comprar bases de dados

Muitas empresas ainda insistem neste erro. Comprar bases de dados e enviar-lhes os nossos conteúdos é a mesma coisa que impingir conteúdo a quem não demonstrou interesse.

Esta é, claramente, uma má estratégia de marketing digital pois influencia negativamente as estatísticas.

Está a cometer algum destes erros? Fale connosco e saiba como aplicar a transformação digital na sua empresa.

4 Dicas para aumentar a audiência online

Aumentar a audiência online é, cada vez mais, um desafio para os profissionais de marketing. Descubra, neste artigo, algumas dicas de como aumentar a audiência do seu site e reforçar a sua presença online.

A era digital tem tornado as pessoas cada vez mais conectadas, mais capacitadas e, como consequência, mais exigentes. E é em prol desta exigência que as marcas necessitam de adotar um outro comportamento perante o seu público, passando, por exemplo, a personalizar as formas de promoção dos seus produtos ou serviços, com o objetivo de aumentar a audiência online.

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É crucial que as marcas facilitem o processo de pesquisa do seu público, apresentando-lhes o que eles procuram e não o que elas (marcas) têm para oferecer.

Saiba como segmentar a audiência e aumentar as conversões

Como aumentar a audiência online em 4 passos

Uma boa audiência requer um bom conteúdo. No entanto nem sempre um texto bem escrito, com informações de valor, atrativo e com qualidade tem os melhores resultados e impacto.

Quer dar a volta a esta situação? Aqui ficam 4 dicas para aumentar a audiência online:

 1. Links

Como fazer: Ao longo dos textos utilize links de referência externos, nos quais foi obter a informação e/ou os dados estatísticos.

Resultado: Mais credibilidade.

2. Keywords 

Como fazer: Antes de escrever sobre determinado tema, faça uma lista de quais as  keywords (palavras-chave) que as pessoas mais utilizam para procurar esse mesmo tema (sim, as chamadas keywords) nos motores de busca. Utilize o Google Adwords para ter acesso ao volume de pesquisas mensais.

Resultado: Audiência mais qualitativa e segmentada.

3. Design

Como fazer: Construa uma plataforma intuitiva, funcional e agradável para quem a visita. As tendências estão sempre a mudar, mas o clássico “menos é mais” funciona sempre. Fale com o seu designer.

Resultado: Diminuição do bounce rate (taxa de abandono), aumento do tempo de navegação e aumento das probabilidades de haver Returner Users (leitores que voltaram a visitar a página).

4. Redes Sociais

Como fazer: Esteja presente em todas as redes sociais (são gratuitas, não há desculpa para não estar) não esquecendo que estas não substituem o seu site mas sim ajudam no relacionamento com os seus clientes e seguidores. Tenha uma presença regular e utilize conteúdos atraentes e diversificados.

Resultado: Melhor gestão da relações com os clientes e prospects; aumento da confiança junto dos clientes;  aumento das vendas (se usadas estrategicamente).

Sendo este último ponto muito importante, dada a afluência das pessoas, falamos aqui de 2 formas que vão aumentar as interações das suas publicações, contribuindo para o aumento da sua audiência online:

  • Vídeo

Os utilizadores podem, por vezes, não estar interessados na leitura. Um vídeo pode transmitir esse mesmo conteúdo de uma forma mais clara e agradável.

  • Hashtags

As hashtags têm uma enorme importância nas redes sociais, sabia que estas funcionam como um “motor de busca” para os utilizadores? Faça uma breve pesquisa sobre quais as hashtags mais procuradas no momento e use-as para aumentar o seu engagement e, assim, aumentar a sua audiência online nas redes sociais.

Saiba como conquistar os seus clientes através do WhatsApp

Esteja atento às mudanças

Neste artigo, partilhamos apenas algumas formas de melhorar a sua presença neste “novo” mundo digital. No entanto é importante salientar que este mundo está em constante evolução, e que todos os dias nascem novos métodos e ferramentas para melhorar a nossa presença online.

Quer saber mais sobre transformação digital?

“Even when you are marketing to your entire audience our costumer base, you are still simply speaking to a single human at any given time”

Ann Handley

Indústria 4.0: A Evolução Digital

Para falarmos da Indústria 4.0 temos de recuar algumas décadas atrás aquando da Primeira Revolução Industrial. E ao falarmos da Revolução Industrial, falamos em mudança.

Falamos numa mudança dos modos de consumo, de produção e, principalmente, do modo de vida.

1ª Revolução Industrial (1780-1840)

Surgiu na Inglaterra entre o final do séc. XVIII e meados do séc. XIX e foi marcada pela transição da utilização de métodos de produção artesanal para a utilização de máquinas.

Apesar desta industrialização ter começado na Inglaterra, espalhou-se para outros países como é o caso da França, os Estados Unidos, a Alemanha, a Itália, a Holanda, o Japão e a Bélgica. Os principais recursos utilizados nesta fase eram o ferro, o carvão, o tear mecânico e a máquina a vapor.

2ª Revolução Industrial (1850 – 1870)

Para além de ter havido um notável progresso na indústria química, elétrica, petrolífera e do aço, foi durante a 2ª Revolução Industrial que os EUA e a Alemanha se assumiram como potências industriais.

Durante esta fase, muitos factos históricos decorreram da industrialização dos países europeus e da disputa entre eles por novos mercados, como é o caso da II Guerra Mundial.

3ª Revolução Industrial (1970)

Surge nos EUA, após a II Guerra Mundial e é também conhecida como Revolução da Informação. Está relacionada com o momento em que há um fortalecimento do sistema capitalista e melhorias nas condições de trabalho.

Foi durante esta industrialização que surgiu o fenómeno da globalização, o que pintou um novo cenário nas relações económicas, formas de produção e desenvolvimento das TIC.

A Revolução Tecnológica: Indústria 4.0

Atualmente, em pleno séc. XXI, assistimos a uma nova revolução industrial provocada, em parte, pela transformação digital. A esta nova era, os estudiosos chamam de “Indústria 4.0”, uma indústria caracterizada pelo foco na digitalização dos ativos e na sua integração no meio digital.

Quer saber mais sobre transformação digital?

E é exatamente fruto desta Revolução Tecnológica que, muito recentemente, foi criado o “Vale Indústria 4.0”, uma iniciativa do Governo Português, integrada no programa de incentivos Portugal 2020 e que tem como objetivo promover a digitalização nas organizações prestadoras de serviços.

O que é o “Vale Indústria 4.0”?

Inserido no vale inovação, o “Vale Indústria 4.0” tem como objetivo promover a definição de uma estratégia tecnológica própria com vista à melhoria da competitividade das empresas a nível global. Permitindo assim, mudanças disruptivas nos modelos de negócio de pequenas e médias empresas (PME).

Esta iniciativa terá impacto em mais de 1.500 empresas representando um investimento público de 12 milhões de euros. Cada vale representa um investimento de 10.000 euros sendo que 75% do valor corresponde a um fundo perdido, o que significa um investimento de 2.500 euros para as empresas que venham a usufruir do Vale Indústria 4.0.

Saiba como concorrer ao Vale Indústria 4.0 com a Impacting Digital

Investimentos elegíveis no “Vale Indústria 4.0”

  • Desenvolvimento e implementação de estratégias de marketing digital;
  • Concepção, implementação e melhoria de plataformas de gestão de conteúdo, programas de gestão de relacionamento com os clientes, e plataformas de gestão de comércio electrónico;
  • Search Engine Optimization (SEO) e Search Engine Advertising (SEA): optimização da presença e ranking nos resultados da pesquisa em motores de busca;
  • Desenvolvimento e implementação de estratégias de Social Media Marketing;
  • Desenvolvimento e implementação de estratégias de Marketing de Conteúdo;
  • Implementação de Media Buying (colocação de anúncios em sites de terceiros);
  • Optimização dos meios digitais para visualização e interação com clientes em dispositivos móveis (Mobile Marketing);
  • Recolha, tratamento e análise de dados do comportamento dos clientes efetuado na interação com os sites e páginas da empresa (Web Analytics).

Aqui na Impacting Digital sabemos que a transformação digital não é uma moda passageira e que veio para ficar! E, pelos vistos, o Governo Português também o sabe!

Este é o momento certo para apostar numa estratégia digital para a sua empresa.

Privacidade Online

O tema do qual hoje falamos é, apesar de controverso, bastante interessante: a privacidade online. Antes de esmiuçar o tema é preciso definir privacidade que, em termos genéricos, se pode entender como:

  • Controlo que alguém tem sobre a disponibilização de informação sobre si mesma, de forma a evitar que estes dados acabem em locais que esta não pertence, normalmente devido a exposição indevida que possa ter.

Privacidade online existe?

  • A empresa de segurança de dados Symantec publicou que mais de 500 milhões de identidades digitais foram roubadas em 2015;
  • Ataques que envolvem falsos suportes técnicos aumentaram em 200%.

É seguro dizer que todos os dias utilizamos a internet através de diversas redes e o problema começa aqui: nem sempre estas redes estão protegidas, provocando por vezes situações menos agradáveis, algumas bastante mediáticas como já iremos ver.

Função dos Cookies

O que são?

Cookies são ficheiros que são descarregados para os nossos computadores ou dispositivos móveis quando acedemos a determinadas páginas web. Existem cookies persistentes que ficam guardados nos nossos computadores até 24 meses!

O que fazem?

Estes permitem que os websites possam guardar e recuperar informação do nosso browsing history ( histórico de navegação) como, por exemplo, quantas vezes visitamos determinada página. Os cookies servem para dar aos utilizadores uma melhor experiência de navegação.

Como desativar?

Caso o utilizador queira desativar os cookies basta ir às definições do seu browser e fazer a limpeza. Ficarão, no entanto, funcionalidades desativadas.

Video de alerta para este assunto que vale a pena ver

Dados pessoais online

Quando falamos deste tópico temos de ter em atenção que a internet é algo complexo e que por vezes sem sabermos, detém o browser data do nosso smartphone, como por exemplo os nossos dados bancários, registos de saúde, dados da Internet of things, e todo tipo de dados que criamos no mundo digital.

As empresas investem para deterem algumas destas informações com a finalidade de saberem quem visita as suas páginas, quais o tipo de leads e o seu comportamento online.

  • Atenção que isto acontece pois as empresas querem proporcionar-nos uma melhor experiência de navegação nas suas plataformas com conteúdo mais segmentado conforme o tipo de interesse, não havendo qualquer tipo de contrapartidas para o utilizador.

Nota: Ás vezes isto acontece sem o nosso conhecimento e consentimento,  o que provoca problemas éticos a nível global acerca da privacidade online.

Quer saber mais sobre como aplicar a transformação digital na sua empresa?

Edward Snowden

Quem não conhece o famoso Edward Snowden? Para começar, Edward é um ex-agente da CIA.

PRISM

Foi ele quem denunciou o grande sistema americano de vigilância, o PRISM, que não é mais que um sistema que monitoriza todas as atividades que passam nas telecomunicações, quer online quer offline.

Este já conseguiu prevenir alguns ataques, fazendo com que empresas como a Facebook, a Google e a Apple compactuem com este, fornecendo assim dados dos seus utilizadores.

Privacidade Online: Prevenções

A transformação digital tem-nos permitido ter uma vida muito mais facilitada e muito mais prática, quer no contexto profissional quer no pessoal. Contudo, mais vale prevenir do que remediar e saber como proteger a nossa privacidade online é sim essencial. 

E por ser essencial, disponibilizamos aqui alguns tipos de prevenções simples e úteis que cada um de nós pode facilmente adotar.

O VPN ou email encriptado é sempre uma opção. Aqui fica uma lista de alguns que poderá usar:

VPNs

  • NordVPN
  • Cloak
  • VPN Unlimited

Encrypted email

  • ProtonMail
  • Virtru

Outro tipo de prevenções:

  • Servidores proxy, que funcionam como intermediários entre a rede local e a internet. Estes servidores ajudam na segurança e no controlo da conexão dos dispositivos dos funcionários;
  • Fazer receber notificações de quando se acede ao seu e-mail num novo dispositivo, tal como quando for realizada uma transação na sua conta bancária;
  • Senhas diferentes e complexas, plus, um sistema de autenticação de múltiplos fatores;
  • Utilize o modo de Navegação Privada, aqui não existe histórico de navegação nem cookies ( CTRL+SHIFT+N);
  • No caso da Mozilla existe por exemplo o LightBeam que nos informa quantas empresas estão a partilhar os nossos dados;
  • Use o HTTPS, uma extensão do seu browser que ajuda a encriptar a barra de endereços.

A única certeza no mundo da segurança da informação e dados é que não existe algo 100% seguro.

Quer saber mais sobre transformação digital?

“There’s no silver bullet solution with cyber security, a layered defense is the only viable defense”

James Scott

A armadilha do Clickbait

Afinal, o que é que as pessoas procuram na internet? Por que motivos passam elas tanto tempo em frente a um ecrã a navegar de site em site, de blog em blog, de rede social em rede social? A resposta é simples. Na verdade, mais simples do que aquilo que parece. As pessoas procuram algo que resolva as suas necessidades. Necessidades essas que podem ser imensas:

  • Um bom restaurante para comer sushi
  • Uma resposta a um “Como fazer…?”
  • Os melhores golos da última jornada

E porque há de tudo na Internet, as pessoas esperam encontrar, de forma simples e eficaz, uma resposta a cada uma das suas necessidades. E os players digitais, responsáveis por partilhar informação, esperam poder ter essa resposta e, obviamente, “ganhar o clique”.

Há imensas formas de “ganhar o clique”, uma delas é com o Clickbait.

O que é o Clickbait?

Trata-se de uma estratégia de marketing digital, cuja finalidade é a captação da atenção através da utilização de frases, títulos ou palavras que puxem o sensacionalismo.

Como é usado?

Normalmente, o Clickbait promove somente o mínimo necessário para deixar o leitor curioso, fazendo com que este tenha de abrir o link para satisfazer a curiosidade que foi desencadeada aquando da leitura do título. O que importa é “ganhar o clique” e conquistar mais uma visita.

Quem o utiliza tem por hábito utilizar:

  • Um tí­tulo atraente;
  • Imagens ou ví­deos marcantes;
  • Um tom humorístico.

Segundo Paul Ekman, o Clickbait baseia-se essencialmente no desencadeamento de uma das seguintes emoções.

  • Medo;
  • Raiva;
  • Tristeza;
  • Desgosto;
  • Alegria;
  • Surpresa.

Se alguma destas emoções se evidenciar, o leitor irá certamente clicar no link.

 Quer saber mais sobre transformação digital?

 Por que se utiliza?

Tal como referido em cima, um dos objetivos do Clickbait é gerar visitas. E mais visitas significam maior audiência, e maior audiência significa maior alcance, e maior alcance significa uma montra gigante para expôr publicidade! E é aqui que entram os patrocínios das marcas que, por sua vez, significam mais receitas! É um Win-Win para todos, menos para o leitor.

Pageviews, page clicks, site rank, online ads dão origem a receitas!

  • Com o conteúdo online disponível a aumentar, (estima-se que irá aumentar em 600% até 2020) a luta pelo poder da informação cresce, fazendo com que se tenha de usar um marketing agressivo para captar a atenção dos leitores.

A maneira dos players digitais se destacarem perante a gigante audiência que existe na Internet, é usar poderosos e sensacionalistas headlines, mesmo que estes não correspondam à realidade do conteúdo.

Como criar uma audiência

Armadilhas de Tráfego

Apesar do Clickbait poder ser usado de uma forma ética, normalmente não acontece,  como é no caso do Upworthy, que tem uma conotação negativa.

O Clickbait é considerado uma estratégia de marketing duvidosa, uma vez que contribui para uma má experiência do leitor e que, a médio prazo, poderá levar a uma perda de confiança por parte do mesmo.

Muitos clicks podem significar pouco envolvimento, da mesma forma que, poucos cliques podem significar muito envolvimento. Isto é, as oportunidades de nicho podem atrair menos leitores, mas trazem uma audiência mais dedicada e de maior qualidade que se pode converter mais facilmente em cliente.

Quem produz conteúdo para web tem de perceber que, atualmente, não basta “ganhar o click”. O ganhar seguidores nunca foi tão importante como é hoje.

 Quer saber mais sobre a melhor transformação digital?

Como pôr um fim ao Clickbait?

O Facebook foi das primeiras plataformas a penalizar o conteúdo produzido com base na estratégia de Clickbait. De forma a promover o “bom conteúdo”, todo e qualquer um que utilizasse o Clickbait passou a ser proibido de aparecer nos feeds dos utilizadores. Para tal, o Facebook recorreu a tecnologia de digitalização e aos Anti-Clickbait algorithms.

Seguiu-se a Google que está também a tomar a iniciativa de eliminar de vez esta moda nada favorável para os utilizadores da Internet.