Seja um líder na era digital

A adaptação tem vindo a ser uma constante na construção do perfil da sociedade atual. Adaptação a novas formas de estar, de comprar, de viver, de socializar e até de trabalhar. Podemos assumir que vivemos numa era digital e que, sem quaisquer dúvidas, assim vamos continuar por muitos e longos anos.

A tecnologia digital tem vindo a transformar também a polí­tica, a economia e, não só alterou os modelos de negócio já existentes, como potenciou o aparecimento de novos. A seguir, alguns dos negócios que surgiram após esta revolução digital:

  • Facebook,
  • Uber,
  • Spotify,
  • SocietyOne,
  • Airbnb.

Estes são apenas cinco dos muitos que existem. E não é preciso pensar muito para os descobrir uma vez que alguns já fazem parte do nosso dia-a-dia. É incrível!

Mudanças estruturais

No plano conceptual, e como referíamos em cima, a era digital veio impor mudanças nas organizações, na forma como operam, na forma como canalizam os seus investimentos e na forma como são lideradas. Por exemplo:

  • Mudanças tecnológicas rápidas e de longo alcance; 
  • Globalização que conduz à dinâmica da propagação de informação; 
  • Mudança de atributos físicos em direção ao conhecimento;
  • Formas de organização mais dispersas e menos hierárquicas.

O impacto da era digital na liderança

As competências tradicionais não foram ultrapassadas, atualmente coexistem com uma mistura de novos fatores. Assim, a liderança digital pode ser definida como a contribuição de um líder para a transição para uma sociedade de conhecimento e o seu conhecimento da tecnologia. Os líderes digitais têm o dever de se manter a par da revolução global em curso.

Os líderes de hoje devem ter a capacidade de perceber a importância do digital e de identificar as tendências tecnológicas em voga, como por exemplo:

  • Big data,
  • Cloud.

No entanto, é primordial ter o conhecimento necessário e a visão e sensibilidade para utilizar os recursos de forma mais eficaz e eficiente.

Comportamento dos modelos hierárquicos

Com todas estas mudanças vamos assistir a uma queda dos modelos hierárquicos tradicionais que irão ser substituídos por modelos mais horizontais entre executivos e líderes de diferentes setores, investigadores e representantes da sociedade civil. Resumindo, a hierarquia tende a falhar na era digital para dar lugar ao Self-Management.

A tecnologia como oportunidade

Há que mudar mentalidades. Há que deixar de olhar para as novas tecnologias como uma ameaça e passar a vê-las como uma oportunidade. Uma oportunidade para crescer, para otimizar estratégias e para conquistar novos targets que até então eram inatingíveis.

Apesar de o poder político ter vindo a propor diferentes formas de regulação, encontra-se sempre a um passos atrás. Isto porque a lei e os regulamentos são, normalmente, estáveis e desenhados a longo prazo; enquanto que o ambiente digital está em constante mudança e evolução – o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira. Ao reconhecermos que a era digital não é só uma “moda passageira” e que desempenha um papel decisivo no nosso futuro (como pessoas e como organizações), temos de, como líderes, deixar os receios de lado e acreditar que a mudança será sempre para melhor!

Seja um líder na era digital! Saiba como aqui.

Transformação Digital: Porquê?

É indiscutível, o termo do momento é mesmo o digital! A maioria das empresas já começa a considerar importante implementar esta nova realidade na sua estratégia de marketing. Outras, inclusive, já nascem assim. Esta situação faz-nos questionar uma das Cinco Forças de Porter que assume a possibilidade de existir  uma ameaça na entrada de novos concorrentes.

Afinal, as empresas atuais devem ou não preocupar-se com a entrada das novas?

Exemplos a seguir

Podemos nunca ter experimentado, mas é certo que todos conhecemos os seus serviços. A Uber é a maior empresa de táxis do mundo sem deter um único carro; o Facebook é a rede social mais popular do mundo e não cria conteúdo de raíz; a Airbnb disponibiliza milhares de alojamentos em todo o mundo e não é proprietária de quaisquer imóveis; a Netflix é provavelmente a mais completa coleção de filmes que há memória, contudo não é dona de nenhum cinema; o Spotify, criado em 2006, é já considerado o maior portal de música do mundo, isto sem nunca ter produzido uma única música. Todas estas empresas possuem, no mínimo, três coisas em comum

  • Resolvem um problema latente da sociedade;
  • Prestam serviços que têm um valor acrescentado muito mais elevado que o da concorrência;
  • Posicionam-se como intermediários ou prestadores de serviços.

Processos da Transformação Digital

Sim, estamos nada mais nada menos que a falar sobre transformação digital. Este é um processo desafiante, complexo e demorado, sustentado pela tecnologia e que, ao mesmo tempo, necessita de estar enquadrado com os objetivos da empresa, uma vez que está intimamente relacionado com a procura de formas inovadoras de gerar negócio, através da utilização de aplicações móveis, serviços, cloud, big data ou IoT (Internet of Things). As empresas, ao aceitar este desafio que é a transformação digital, estão a abrir as suas portas à inovação saindo assim do paradigma de muitos negócios já estabelecidos no mercado e que continuam a resistir a esta inevitável mudança.

Por onde começar?

Num processo de transformação digital, as empresas devem focar-se nestas três áreas:

  • Construção de uma visão estratégica na área digital em colaboração com os diretores de negócio;
  • Modernização da infraestrutura tecnológica existente;
  • Desenvolvimento de uma nova infraestrutura tecnológica que seja capaz de responder aos novos desafios e objetivos.

Quer saber mais sobre transformação digital? Fale connosco!

 

4 benefícios da transformação digital para a sua empresa:

Reunimos os quatro benefícios que consideramos mais vantajosos para a sua empresa, para o seu negócio e para os seus clientes. Vejamos os seguintes exemplos:

1. Aumento da eficiência: a tecnologia cloud tem um papel determinante para aumentar a eficiência da organização, permitindo assim a troca de informação de forma rápida e ainda a otimização de processos;

2. Negócios mais competitivos: a transformação digital está a “obrigar” as organizações a analisar e melhorar os seus processos internos e externos, o que favorece a criação de vantagem competitiva e o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio;

3. Melhor gestão de pessoas e mudanças: uma gestão eficaz da mudança garante que as pessoas envolvidas no processo de transformação e as atingidas pelos seus resultados se preparem melhor para enfrentar os novos desafios nas áreas onde trabalham;

4. Melhoria da experiência do cliente: a transformação digital permite estar mais próximo dos clientes e proporcionar-lhes uma experiência personalizada.

O que devemos fazer?

Devemos seguir as tendências do consumidor. Se o consumidor evoluiu para o digital, nós, empresas, devemos evoluir também. Caso contrário, corremos o risco de ser engolidos, ou pelos novos concorrentes ou pelos antigos que abraçaram a transformação digital como uma oportunidade de melhoria. Mude já para o digital!

Transformação Digital nas Lojas Físicas

“A Transformação Digital não é uma tendência que as empresas podem ou não aderir. É uma realidade absolutamente incontornável.”

O tempo é, hoje em dia, cada vez mais escasso. Com este problema os consumidores passaram a optar pela compra online, ou então a obter toda a informação online antes de se deslocarem à loja.

  • Segundo dados da Google, estas situações acontecem em 82% dos casos;
  • E mesmo dentro da loja, ⅓ prefere utilizar o telemóvel ao invés de pedir informação. Em grandes empresas, como a Macy’s, os consumidores que acedem às plataformas digitais da empresa gastam até 8x mais que o normal. Incrível!

Necessidade em Inovar

A fórmula do sucesso passa obviamente pelo online, no entanto há maneiras de aplicar a transformação digital no mercado físico.  Isto passa principalmente por oferecer ao cliente uma experiência visual emotiva e sensorial que uma compra online não consegue ter (por enquanto).

Quer saber mais sobre transformação digital?

Wi-Fi Grátis como Fidelização

O Wi-Fi é uma forma de relação entre empresa e cliente num espaço físico com repercussões no e-commerce, pois esta pode criar descontos personalizados segundo o perfil do seu cliente.

Digitalizar a comunicação visual: Branding Walls

Substituir um banner por  conteúdo digital dinâmico  fornecendo diversas informações mais detalhadas é sempre uma boa maneira de aumentar as vendas.

  • Nas redes de fast food, nomeadamente o McDonald’s, esta técnica permitiu aumentar a eficiência e organização dos pedidos e a reduzir imenso o tempo de espera por parte do cliente;

Product Placement nas Redes Sociais

O que veste a nossa figura pública favorita tem muita influência na decisão de compra do consumidor. Porque não aproveitar isso a nosso favor? Veja aqui o caso da apresentadora portuguesa Raquel Strada, um exemplo a seguir.

 

Exemplos da Mango e da Macy’s

  • A Mango já possui lojas com provadores digitais, onde existe a possibilidade de ver quais as cores e tamanhos que a marca oferece. Para além disto, a loja também oferece o e-ticket, uma funcionalidade de pagamento PayGo, app Shazam In-Store, Wi-Fi e uma zona específica para Clique & Collect;
  • Na  Macy’s, a transformação digital resultou no crescimento da margem de lucro para 257,2% em 2014. Foi das primeiras empresas a implementar o Omnichannel, onde adotaram programas como o ”ship from store” ou o “buy online, pick up in-store” com a tecnologia RFID ( identificação por radiofrequências) onde o cliente pode pagar via online e ir à loja levantar. Isto estimula a curiosidade dos clientes, fazendo com que vejam mais itens. Inteligente, certo? 

Tendência  Omnichannel

Como já foi referido, o comportamento do consumidor tem mudado e, com o tempo a diminuir, este vai-se adaptando com enorme facilidade a qualquer tendência de mercado que lhe permitir maior conforto e rapidez na compra do produto ou serviço que procura.

Uma das tendências da transformação digital nas lojas físicas é a ligação de todos os canais da empresa criando uma única experiência. Ou seja, é criar uma união entre loja física, e-commerce, mobile entre outros canais de venda de forma a facilitar a decisão de compra. Tudo para simplificar o processo de venda.

Veja aqui alguns exemplos de como aplicar a transformação digital nas lojas físicas de uma forma inovadora.

“Think outside the box“

5 benefícios dos chatbots nas empresas

Muitas são as marcas que falam de chatbots, de experiência de consumidor e foco no cliente. Isto são de facto tendências e estão interligadas entre si, mas como pode um chatbot ajudar a crescer a sua empresa?

O papel do CMO no processo de transformação digital

Muitas vezes o conceito de marketing ainda é visto como secundário nas organizações. Principalmente nas empresas familiares, em que muitas vezes é o dono o responsável pelo “marketing” e por mais uma dúzia de funções. Um dos princípios do marketing e por consequência do marketing digital é a criação de valor para todos os stakeholders, e o digital permite explorar novos modelos de criação de valor.

Há muitas empresas que não estão preparadas para lidar com esta nova realidade. Por culpa da sua estrutura, ou do envelhecimento dos seus trabalhadores não são orientadas para o consumidor nem conseguem reagir às oportunidades do mundo digital.

A crescente importância do CMO nas organizações do século XXI

O CMO faz parte das posições C-Level e tipicamente reporta ao CEO.

O papel do CMO tem vindo a ser adaptado e desenvolvido ao longo do tempo. Muito por culpa das alterações, tanto do mercado como do comportamento de compra dos consumidores. O CMO, regra geral, é o principal responsável pelo consumidor e pelas vendas.

O CMO dos dias de hoje

De acordo com um estudo conduzido pela Altimeter, é o CMO que lidera a transformação digital em 34% das empresas. Já os CIOs (Chief Information Officer) e os CTOs (Chief Technology Officer) estão encarregues da transformação digital em 19% das empresas.

Quer saber mais sobre transformação digital?

À medida que o marketing se desenvolve também o papel do CMO se adapta, e hoje assume funções que antes não existiam. Hoje em dia as empresas procuram ser customer centric, ou seja, colocar o consumidor no centro de toda a sua estratégia de marketing. A constante procura por melhores produtos e também mais eficientes ditam a necessidade de adaptação das empresas a esta nova realidade.

A experiência de compra ganha importância e a transformação digital é a solução

A experiência de compra tem de se tornar numa prioridade para o CMO do século XXI. O primeiro passo para fidelizar o cliente é uma boa experiência de compra e, mais do que isso, uma boa experiência em todos os touch points entre a empresa e o consumidor. No entanto, isto levanta um problema: a quantidade de mão de obra necessária para interagir com os consumidores em todos os pontos de venda.

Desta forma, o CMO recorre aos recursos digitais de automatização de marketing para interagir com os consumidores nos diversos touch points digitais. Quer seja através das redes sociais, email marketing ou, por exemplo, um chatbot, existem inúmeros recursos à disposição para interagir com a nossa audiência.

Serviço ao cliente como vantagem competitiva

Um survey by Bain & Co. estimou que 89% das empresas contam com o serviço ao cliente como um fator competitivo. As redes sociais, quando utilizadas corretamente, são uma excelente forma de interação com os consumidores:

  • Chatbot no Facebook ou no website: é uma boa maneira de interagir  e ajudar cada consumidor a encontrar o melhor produto para satisfazer as suas necessidades;
  • Chatbot com FAQs para pós-venda: é uma ótima forma de filtrar alguns dos muitos clientes, e ainda proporciona a fidelização dos mesmos.

Afinal, qual é o papel do CMO?

Como o cliente conduz a transformação digital e este está constantemente à procura de novos e melhores produtos, o trabalho do CMO está em constante adaptação. No entanto, com uma equipa capaz o CMO tem todas as ferramentas à disposição para automatizar processos e atingir os vários mercados e consumidores de forma eficaz e mais importante ainda, de forma individualizada. Apenas falta compreender como as utilizar.

Transformação digital no futebol: o que podemos aprender

A transformação digital veio para ficar e o desporto não pode perder a oportunidade de aproveitar o potencial tecnológico. Hoje em dia os clubes competem em tudo, incluindo pelo número de fãs nas redes sociais, por exemplo.

Com o objetivo de perseguirem melhores rendimentos desportivos, mas também disponibilizar uma melhor experiência aos adeptos, os clubes estão a apoiar-se na tecnologia para isto.

Transformação digital no futebol?

Eu admito que não é fácil de responder a esta pergunta. Dizer que o número de consumidores que se ligam à internet é para se divertirem, informarem e tomarem decisões é cada vez maior e que por isso também temos de ser “digitais”, é negligenciar todo o potencial da transformação digital.

A tecnologia abre portas às empresas para encontrarem novas formas de se conectarem aos fãs e oferecer-lhes experiências definitivamente memoráveis!

Mas isso é só o início. Com o decorrer do tempo e com o desenvolvimento de uma cultura digital, a transformação digital começa a afetar a organização como um todo.

Os clubes vão alterar a forma como se toma decisões e vão começar a usar todos aqueles dados (valiosos) que recolhem, para ajudar no processo. Mais, naturalmente vão surgir também novas ramificações no negócio da empresa, pois com uma fan base tão grande, qualquer produto tem potencial.

A transformação digital no futebol também passa pela melhoria dos processos

No desporto, em particular no futebol, já é possível ver como alguns clubes apostam na utilização da tecnologia quer seja para melhorar o rendimento dos jogadores, quer seja para melhorar a experiência dos adeptos, tanto dentro como fora do estádio.

No entanto, nem todos os clubes estão a tirar partido do potencial tecnológico. De que serve ter 500 milhões de fãs se não nos conseguimos conectar com eles e oferecer conteúdo relevante para cada um deles?

A melhor maneira para um clube se ligar a cada fã é, em primeiro lugar, saber quem eles são e de onde vêm:

  • Loja online;
  • Loja física;
  • Sócios;
  • Bilhetes;
  • Museus;
  • Aplicações;
  • Sorteios e prémio.

De forma a agrupar toda esta informação são necessárias plataformas para gerir os milhões de fãs, analisá-los e criar campanhas de marketing automatizadas. Com recurso a analytics e data sabemos quem eles são e o que cada um faz e como os podemos servir melhor.

Quer saber mais sobre transformação digital?

E como manter os fãs envolvidos com o clube?

A fórmula para o sucesso para criar uma boa conexão com a nossa audiência no desporto é desenvolver experiências digitais significativas. Como?  Através de Gamification, como por exemplo jogos de fantasy league desenvolvidos pelo próprio clube ou em parceria com outras empresas.

Apostar no conteúdo: textos e vídeo

Criar conteúdo relevante que os fãs só consigam ter acesso através da aplicação do clube, por exemplo, com histórias sobre os jogadores ou o clube, novidades exclusivas ou até planos de treino dos jogadores;

Promover concursos

Um clube, facilmente pode oferecer uma visita guiada ao estádio ou uma camisola do clube com o objetivo de envolver a comunidade e aumentar a base de dados. Imagine só o que uma campanha de oferta de 10 camisolas do Real Madrid nas redes sociais iria criar? Em horas o clube iria gerar milhões de interações nas redes sociais e visitas ao site.

Novos modelos de negócio

Podíamos estar horas a falar de como o digital permite rapidamente criar novos produtos e serviços ( digitais) que os clubes podem vender. Mas só para deixar um exemplo, vamos pensar no seguinte: Se um clube proporcionar uma verdadeira experiência digital, poderá facilmente vender (merchandising) para novas geografias e aumentar o número de vendas, sem sequer alterar o produto ou investir em novas lojas.

Como melhorar a experiência no estádio?

A transformação digital no desporto é uma realidade que já é vivida pelos fãs do FC Porto. Através de uma aplicação para smartphone o FC Porto aproxima-se de cada adepto e mantém os fãs a par de todas as novidades e notícias a acontecer no clube.

Os bilhetes em papel têm os dias contados

Para além disto, a app disponibiliza notícias sobre o clube, informações que ajudam as pessoas a encontrar o respetivo lugar e facilita o acesso ao estádio aos sócios com lugar cativo, que podem entrar no estádio sem ser necessário passar o cartão de sócio, como era feito anteriormente.

Agora os sócios podem entrar no estádio apenas com um QR Code presente na aplicação, disponível tanto para smartphone como para wearables.  

Os sócios que não têm lugar cativo podem comprar os bilhetes via app e à entrada do estádio apenas precisam de apresentar o QR Code. 

Geofencing – notificações na hora

Uma outra particularidade da FC Porto app é o Geofencing. O geofencing permite à aplicação mandar notificações aos adeptos, dentro e nas imediações do estádio, com informações e conteúdo.

Esta ferramenta abre novas portas, pois possibilita o envio de promoções e publicidade pelas lojas nas imediações do estádio, aos adeptos que se encontram mais perto dos seus estabelecimentos.

Algumas estatísticas do futebol (digital):

  • 46% das atividades de social media relacionadas à TV são de desporto;
  • 67% dos fãs de desporto usam o smartphone enquanto assistem a jogos na TV;
  • 76% dos fãs de desporto utilizam o smartphone no estádio.

O laboratório tecnológico do Manchester United

Há empresas que vão mais além. O Manchester United criou recentemente o United Xperience Lab, um local onde o clube vai desenvolver conhecimento e aprender a usar a tecnologia no seu dia-a-dia.

O objetivo? Ser pioneiro na adoção do marketing digital e social media, assim como desenvolver novas e melhores formas de se conectar aos 600 milhões de fãs através do potencial da tecnologia.

 

O United compreende a importância do digital e percebe que esta tendência não vai alterar tão cedo, daí o investimento em R&D (experience lab), para estar sempre na vanguarda da inovação e para se distinguir dos demais concorrentes (pois satisfazer 600 milhões de fãs não é fácil).

Vamos conversar sobre os seus desafios digitais?

Em suma

O United Xperience Lab, é um excelente exemplo de como uma empresa pode incorporar a pesquisa e desenvolvimento no seu ADN. A verdade é que nem sempre basta “seguir e copiar” as tendências já existentes. Principalmente para marcas como o Manchester United. Estas têm que levar a transformação digital, especialmente nas vendas e no marketing, um passo mais à frente.

O que as outras empresas podem aprender com os clubes?

É evidente que poucas empresas conseguem uma customer base em tão larga escala como os clubes. Mas até os clubes podem ter dificuldades a atrair, gerir e converter clientes.

E esta é a mensagem aqui presente. O caminho para isso, é acompanhar os clientes e proporcionar-lhes as melhores experiências, sejam elas no mundo “offline” ou “online”.

Impacto da Internet of Things no Marketing

A criação e proliferação de dispositivos conectados à internet, como o PC e o smartphone, alterou bastante a nossa vida.

Mudanças no marketing – O exemplo da Compal

Adeus marketing tradicional

O marketing estuda e acompanha o mercado. Antecipa tendências e aproveita oportunidades para se precaver de ameaças e aumentar a rentabilidade dos negócios.

No entanto, não é novidade que estão a ocorrer grandes mudanças no marketing, ou melhor, nas estratégias e canais utilizados pelas marcas para se ligarem aos consumidores. Vejamos algumas destas mudanças:

As principais mudanças no marketing

Segundo a Statista, prevê-se que sejam investidos mais de 229 mil milhões de euros em publicidade online neste ano e que este valor continue a aumentar até 335 mil milhões de euros em 2020.

Comunicação e publicidade digital ganham terreno face a canais tradicionais

Além disso, a própria Forbes indicou que no final de 2016 foi atingido um marco histórico na era da publicidade, com o investimento publicitário digital a ultrapassar o investimento em publicidade na TV nos Estados Unidos da América.

“O conteúdo é Rei”

Qualquer profissional de marketing já ouviu e refletiu sobre esta frase. De facto, o conteúdo é cada vez mais valorizado pelos motores de busca e pelos próprios consumidores e, consequentemente, pelas marcas.

Contudo, deve-se ter em atenção que a criação de bom conteúdo exige um planeamento estratégico prévio, no qual deve ser definido o público-alvo, os objetivos da comunicação, o formato e os locais de publicação.

Destaque ainda para o vídeo como um dos formatos com maior sucesso recentemente. Só no Facebook registam-se em média 8 mil milhões de visualizações por dia.

Chatbots

No pico da procura por melhorar a experiência do consumidor, os chatbots são o software que mais tem sido escolhido pelas marcas.

Estes são usados em várias áreas e podem ter diversas funções, tais como captação de leads e apoio ao cliente. Por exemplo, o setor do turismo tem sido um dos pioneiros a utilizar chatbots para melhorar o serviço ao cliente.

Quer implementar um chatbot no seu negócio?

E a lista continua…

O marketing digital, impulsionado pelas mudanças na envolvente e pelo impacto da tecnologia, continua a desenvolver-se e a oferecer novas possibilidades às marcas. As tendências de marketing de amanhã vão ser diferentes das de hoje e é importante que as marcas se atualizem constantemente.  Mas será que as marcas estão a acompanhar?

O exemplo da Compal – Estratégia multicanal

A Compal é uma marca com uma história fantástica no mercado das bebidas não alcoólicas. Considerada por muitos como um exemplo a seguir no que toca a boas práticas de marketing. É uma marca que não deixa de nos surpreender com constante inovação de produtos e com as suas estratégias criativas de comunicação.

Compal digital

A transição para o digital nem sempre é fácil, especialmente no caso de empresas com vários anos de existência. No caso da Compal, nota-se que a marca ainda está à procura de definir o seu posicionamento online.

Recentemente, criou um novo produto e promoveu-o na novela da SIC “Amor Maior”. Numa estratégia multicanal, esta é uma forma muito comum de dar a conhecer a um vasto público, um novo produto. Mas a Compal não se limitou a colocar o produto num programa de TV.

Um posicionamento de produto inesquecível

Com efeito, o novo néctar com sabor a Morango, Framboesa e Mirtilo teve um papel relevante na novela, comunicando com o seu público, e foi também promovido nas redes dos protagonistas da novela.

O impacto foi grande, falo por mim, que não resisti a ver o anúncio na forma de vídeo deste produto com o famoso Rui Unas no YouTube.

Neste caso em concreto, associar produtos a um storytelling, assim como utilizar as redes sociais para promover o contacto entre a marca, as celebridades e as pessoas, foi a chave-do-sucesso. Esta estratégia de promoção de produto e de comunicação demonstra ainda mais a importância de procurar novos meios para chegar ao público que queremos.

Qual a melhor estratégia para o seu negócio?

O exemplo da Compal não se aplica a qualquer empresa, contudo demonstra um aspeto fundamental nos dias de hoje: as marcas têm de comunicar nos meios onde os consumidores estão.

Deste modo, uma marca deve definir os seus objetivos e qual o seu público alvo, seguindo-se do melhor ou melhores meios para chegar aos consumidores.

Quer desenvolver e implementar uma estratégia de comunicação digital?

Chatbots no turismo – Como tirar o melhor partido?

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Want help choosing the best vacations?

Summer is coming and the truth is that we all want to spend a good vacation with family and friends.

Indeed, searching and booking the best vacation program is a relevant step, and it currently occurs mostly online. In fact, according to Statista, in 2016 global online travel sales totaled 564.87 billion U.S. dollars.

Thus, travel agencies and other entities should promote consumers the best possible online experiences. This is where chatbots in tourism come in and play a relevant role.

But what is a chatbot?

Chatbots in tourism or other areas are, by definition, a software that responds to natural language inputs and tries to maintain a conversation as if it were a real person. These are used in various areas, from entertainment to commercial, and this is due to the following advantages:

  • Improved customer response time;
  • Prevents errors in tasks that are simpler to perform;
  • Reduced costs in customer service centers;

Therefore, companies that implement chatbots aim to achieve the highest ROI possible by investing in virtual assistants while maximizing profits and operational efficiency and reducing their costs.

Two possible uses for chatbots in tourism

Before enumerating the two possible uses, it is important to reflect that there are several other uses, and that, in this particular sector, there is still much ground to be explored in this matter.

Here are two examples of types of chatbots already used by some airlines, hotels and other entities in this area.

1. Planning trip support

The purpose of these chatbots is to help users plan their trip by offering information about flights, availability of hotels, car reservations and, of course, the reservation option that can occur in the chat itself or redirect the user to the respective page.

In this category, the Skyscanner company is a good example since it has developed a conversation robot on Facebook’s well-known “Messenger” platform. This chatbot allows users to search for flights faster based on the point of departure and destination.

Skyscanner Chatbot in Facebook Messenger

2. Generate more attention and interaction

These chatbots aim to generate more customer attention, interacting more and creating closer proximity to the consumer.

Companies in the tourism industry can, through this technology, send price notifications when there are promotions, gather feedback about the customer experience, among many other functions.

As an example, we have “Pana” a chatbot designated as a virtual travel agent which monitors flight prices and notifies users whenever they are reduced.

Imagem de apresentacao chatbot Pana

In conclusion, are chatbots part of the future of tourism?

It would be imprudent to state something conclusive about the future of any industry. Peter Drucker once said: “The best way to predict the future is to create it.”

In this way, if you want to maintain or achieve leadership in the tourism market you must have the initiative to invest in the main aspect of your business, the customer.

Would you like to implement a chatbot in your website?

This means betting on technologies that enhance their experience as consumers such as chatbots and others that adjust to the trend of digital transformation.{:}{:pt}

Vai uma ajuda a escolher as férias perfeitas?

Estamos a chegar ao verão e verdade seja dita que todos queremos passar umas boas férias junto da família e dos amigos.

Com efeito, procurar e reservar o melhor programa de férias é um passo relevante, e que atualmente ocorre em grande parte das vezes online. De facto, de acordo com a Statista, em 2016 foram gastos mais de 564 mil milhões de dólares em compras de férias online.

Assim, as agências de viagens e outras entidades devem promover aos consumidores as melhores experiências possíveis online. Aqui entram os chatbots.

Afinal, o que é um chatbot?

Os chatbots são, por definição, softwares que respondem a inputs de linguagem natural e procuram manter uma conversa como se se tratasse de uma pessoa real. Estes são usados em várias áreas, desde entretenimento a comercial, e isto deve-se às seguintes vantagens:

  • Melhoria no tempo de resposta ao cliente;
  • Evita erros em tarefas mais simples de executar;
  • Redução de custos nos centros de serviço ao cliente;

Neste sentido, as empresas que implementam chatbots visam obter o maior ROI (retorno no investimento) possível, investindo em assistentes virtuais, enquanto maximizam os lucros e a eficiência operacional e reduzem os seus custos.

Duas possíveis utilizações de chatbots no turismo

Antes de enumerar as duas possíveis utilizações referidas, convém refletir que existem várias outras e, que neste setor em particular, ainda há muito terreno por explorar no que toca a este assunto.

Seguem-se então dois exemplos de tipos de chatbots no turismo já utilizados por algumas companhias aéreas, hotéis e outras entidades desta área.

1. Apoio no planeamento de uma viagem

O objetivo destes chatbots é ajudar os utilizadores a planear a sua viagem, oferecendo informações acerca de voos, disponibilidade de hotéis, reservas de carros e, como não podia faltar, a opção de reserva que pode ocorrer no próprio chat ou redirecionar o utilizador para a respetiva página.

Nesta categoria, realço a empresa Skyscanner que desenvolveu um robot de conversação na conhecida plataforma “Messenger” do Facebook. Este chatbot permite aos utilizadores pesquisarem de forma mais rápida voos com base no ponto de partida e local de destino.

Chatbot da Skyscanner no Messenger do Facebook

2. Promover mais atenção e interação

Estes chatbots surgem com vista a gerar mais atenção do cliente, interagindo mais e de forma mais atrativa e próxima do consumidor.

As empresas no ramo do turismo podem, através desta tecnologia, enviar notificações sobre os preços quando estes entram em promoção, recolher feedback acerca da experiência do clientes, entre várias outras funções.

Como exemplo, temos o “Pana” um chatbot designado de agente de viagens virtual que monitoriza os preços dos voos e notifica os utilizadores sempre que estes são reduzidos.

Imagem de apresentacao chatbot Pana

Em suma, o futuro do turismo passa por chatbots?

Seria imprudente afirmar que o futuro terá um ou outro caminho. Já o sábio Peter Drucker dizia que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.

Com efeito, se pretende manter ou alcançar a liderança no mercado do turismo deve ter a iniciativa de investir no aspeto principal do seu negócio, o cliente.

Quer desenvolver e implementar uma estratégia de comunicação digital?

Isto significa apostar em tecnologias que melhorem a experiência destes enquanto consumidores tais como chatbots e outras que se ajustem à grande tendência da transformação digital.{:}

Como duplicar as visitas no seu site

Com mais de 2 milhões de visitas mensais, a Vida Ativa é um dos portais mais consultados em Portugal. Como é que se constrói uma audiência tão grande?

De 100 mil a 1 milhão de visitas mensais

O objetivo de um website pode variar, mas aumentar a audiência que o consulta, é aumentar as probabilidades de ter sucesso e cumprir esse objetivo:

  • Fazer dinheiro online ( publicidade, afiliação, etc.)
  • Promover uma marca;
  • Informar stakeholders;
  • Atingir novos mercados
  • Aumentar número de vendas;

O Portal Vida Ativa, é um negócio do meio digital, pelo que a geração de audiências é fundamental para a sua própria existência. Sem visitantes não existe receita.

Como é que um portal monetiza:

  • Adsense
  • Campanhas diretas
  • Consultas – vender um canal para uma marca
  • Guest Posts

Os bastidores da geração da Vida Ativa

O primeiro passo foi pesquisar e identificar uma oportunidade de negócio, um nicho de mercado, que ainda não estivesse populado por concorrentes e que fosse popular. Este nicho tinha de ser grande o suficiente ( volume de pesquisas elevado) para ser rentável no longo-prazo.

Recorrendo a ferramentas como o Google Keyword Planner para pesquisa de keywords e Alexa para avaliação dos concorrentes, identificaram-se três áreas de interesse:

  • Fitness;
  • Saúde;
  • Nutrição.

Fazemos uma análise de data e analytics parecer simples

Increase Website Visits

A ideia de negócio

As pessoas querem ser mais saudáveis e querem descobrir formas (simples, acessíveis e rápidas) de o fazer.

Descobriu-se que os players, nesta área de interesse, eram demasiado técnicos e usavam uma linguagem complexa. Como resultado, as pessoas não tinham uma boa experiência ao visitar estes portais, ficando frustradas.

Assim surge a oportunidade: Passar informação de forma simples, acessível e credível.

Responder às questões e dificuldades das pessoas

As pessoas usam constantemente os motores de busca e as redes sociais para pesquisar informação que as auxilie a responder às suas dúvidas e a resolver problemas.

Uma boa estratégia de conteúdo (SEO) deve especificar quais são as principais dificuldades dentro das categorias de cada nicho. Cada categoria deve estar relacionada entre si para que os utilizadores naveguem facilmente entre elas.

Exemplo: As categorias e conteúdos criados devem refletir sempre o âmbito da marca/portal/empresa. Um portal de carros não vai ( ou pelo menos não deve) falar sobre culinária ou impostos.

Experiência do utilizador é fundamental

Um portal de informação tem que conseguir responder às questões e problemas das pessoas. Não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão.
Se a informação encontrada não corresponder ao procurado, as pessoas vão ficar frustradas e as visitas ao site vão diminuir.

O conteúdo tem que:

  • Responder ao que se procura;
  • Ser de fácil leitura e compreensão;
  • Não prometer o que não pode entregar.

Ser social para crescer

Para crescer o volume de visitas a marca apostou bastante em atrair tráfego através de meios sociais.

  • Interação em grupos relacionados com as categorias do Portal;
  • Conversas e parcerias com influenciadores;
  • Envio de newsletters para uma base de contatos;
  • Apostar na promoção de artigos.

Fórmula vencedora: SEO + Social

Os esforços conjuntos de estas duas estratégias permitiram, a Vida Ativa atingir as 100 mil visitas mensais de uma forma estável. Mas chegar aos 100 mil é fácil… Como chegar a um milhão de visitantes, num país que apenas tem 10 milhões de habitantes?

A persistência (1), o aumento de investimento nas promoções no facebook (2) e um bom alinhamento entre o conteúdo produzido e o que as pessoas procuram (3), foram fundamentais para ajudar o portal crescer e atingir o marco de 1 milhão de visitas mensais .

Duas notas importantes

O que funciona no Google, funciona em Social, sempre com os devidos ajustes na comunicação e na abordagem aos temas. Aquilo que as pessoas pesquisam no Google é um ótimo indicador para demonstrar que tipo de conteúdo as pessoas estão à espera de receber nas plataformas sociais, como o Facebook.

A experiência do utilizador é fundamental. O esforço de capturar um utilizador novo é elevado, mas é ainda maior para o reter. Cada visitante tem de ter uma boa experiência e ver as suas questões respondidas. Não pode sentir-se frustrado, pois de outra forma não vai voltar a entrar no site.

Dicas Gerais para reter (para qualquer negócio)

Apesar de falarmos de um portal de informação, há algumas lições que podemos retirar para a generalidade dos negócios (e respetivos websites!).

É importante:

  • Identificar uma área de nicho;

Esta área deve ser interessante (bastante pesquisada) e com pouca concorrência.

  • Falar de forma simples e credível;

As pessoas têm de conseguir compreender facilmente o que se pretende transmitir.

Criar audiências leva o seu tempo

É preciso ter paciência. Não se pode esperar ter um milhão de visitas em um mês. Os motores de busca e redes sociais demoram a analisar o comportamento das pessoas.

Faça uma análise dos problemas que as pessoas estão a tentar resolver, relacionados com o seu negócio. Planeie e execute uma estratégia de SEO que ajude o seu site a ser encontrado pelos seus clientes.

Finalmente, aposte na publicidade online. Usar o Facebook como rede social principal, funciona para certas temáticas, especialmente aquelas com que a maioria das pessoas se identifica. No caso de outras temáticas, pode ser interessante apostar os seus esforços noutros canais sociais, como o Instagram e LinkedIn.